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Se, no final, a porra é sujeira,de que valeu o prazer?
Todo fim, cara no espelho,
e o diálogo consigo mesma:
“-Estúpida!
”Porque eu me faço demente e aceito o sonho como único universo a que pertenço.
Mas não sei andar em nuvens.
Se, no final, a euforia é o vício,de que vale a droga?
Todo fim, corpo em pedaços,
e na reconstrução para o amor:
“-Seu cabaço!”