não, eu não sou assim!
nem poderia ser, sendo eu de trejeitos tão distintos dos teus.
fique, uma noite, ou volte semana que vem, uma ligação, talvez.
a única certeza é a dúvida, e novamente caio, e novamente tento, e novamente torno a cair.
não tem asas, nem força, nem atitude, é como pedra.
viva, mas imóvel ao que ocorre ao redor.
sente,
sente
sente.
e não consegue digerir.
não quer digerir
prefere insistir no sofrer como forma de manter, mesmo que doa, algo vivo em si.
vivo?
lembrei.
o que me esqueci era de viver.
então novamente caio e permaneço ali no caos.